O sono é reconhecido como um estado fisiológico que realiza uma função
reparadora essencial e facilita a aprendizagem e a consolidação da memória. A
apnéia obstrutiva do sono (AOS) é uma desordem comum, associada à hipertensão
arterial, obesidade, aumento do risco para doenças vasculares, depressão e uma
sonolência diurna excessiva. Além disso, a AOS está associada a um variável
espectro de anormalidades do sono e tem sido previamente ligada à memória e à
aprendizagem leve a moderada. É demonstrado que a memória está prejudicada em
pacientes com AOS em comparação com indivíduos saudáveis. No entanto, os
mecanismos subjacentes a essas alterações cognitivas e psicológicas ainda são
desconhecidos. A memória é uma tarefa multifacetada e diversos testes de
memória podem render conclusões distintas. Também, alterações específicas do
sono, tais como a mudança de sua arquitetura, despertares e dessaturação de
oxigênio podem exercer influências diferentes na função cognitiva.